Um ponto de ordem ou um desconto de tempo, representam nas assembleias nacionais e nas quadras de basquetebol, licença para falar ou para reorientar o grupo. Aqui não se trata de falar ou orientar mais sim de reclamar um direito que a todos assiste enquanto cidadãos deste país, nesta cidade.
As administrações municipais têm condições para terraplanagem de vias e evitar que as estradas permaneçam esburacadas depois das chuvas. A verdade é que as vias da nossa cidade, sobre tudo nas áreas suburbanas ou bairros periféricos da cidade.
É lastimável viver assim. Por isso peço ao mesmo tempo, um ponto de ordem para reclamar o meu direito de viver em condições normais e o desconto de tempo é para repor a legalidade em relação ao que julgo estar a ser usurpado de quem não conhece a lei. Andar nas estradas da cidade é um massacre sem precedentes. As vias terciárias não existem e as poucas que existem estão totalmente esburacadas e, agora que choveu, alagadas.
Não podemos esperar que o Estado faça tudo mas não sabemos por onde começar para ajudar a resolver problemas pontuais. Sabemos, entretanto, que a crítica a sociedade é positiva quando aponta focos que permitem a recuperação física de bens públicos. Não podemos, no entanto, cruzar os braços ou deixar andar quando notamos que pouco se faz para preservar as obras públicas erguidas a custos de doer.
Pontos de ordem serão pedidos e descontos de tempo reclamados sempre que haver necessidade e, portanto, esperamos que nossa mensagem atinja sua função social; a cada momento e em função da realidade social, buscaremos e procuraremos compreender os motivos que nos levam aos sofrimentos actuais, nas estradas e em outras áreas de actividade.
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