quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Quem mandou demolir minha casa?

Comprei cada bloco, ferro, areia , brita, burgau, cimento e água para construir a minha (nossa) casa.
Como este cidadão muitos outros angolanos  vivem esta realidade; a grande preocupação reside no facto de que todos os materiais para construção serem adquiridos no mercado informal a preços que oscilam frequentemente.
Quando os fiscais aparecem e deitam a baixo uma determinada obra, fazem nada mais, nada menos do que destruir um trabalho árduo, muito tempo de preparação e diheiro gasto.
A licença para obras é muito cara e muitos populares não conseguem suporta-la ao mesmo tempo que executam a referida obra. Deste modo, vários são os cidadãos que recorrem a ajuda de fiscais para atenuar o custo com a obtenção de licenças provisórias para atingir o  almejado fim.
De facto não é fácil juntar durante vários meses ou anos, restringido necessidades, com o objectivo de ver o sonho da casa própria realizado e no fim de contas ver tudo desmoronar diante dos nossos olhos por falta de uma licença cujo preço não esta estipulado em nenhum documento do governo  provincial. Quem mandou demolir a minha casa? Porque não há como obter esta bendita licença oficialmente?
Na verdade muitas obras erguidas nos novos bairros da cidade de Luanda, são feitas com o apadriamento de fiscais das administrações que recebem vaolores que variam de 50 a 100 mil kwanzas; deixam então uma licença com duração de três meses, findos quais deverá o dono da obra embolsar semelhante valor.
O cidadão pergunta: quem paga os danos?

 





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