domingo, 22 de janeiro de 2012

ANGOLA ENTRA COM PÉ DIREITO


A selecção angolana entrou a vencer pela primeira vez numa fase de grupo de campeonato africano das nações, CAN2012.

Durante as cinco edições anteriores Angola não foi além de empates, desta vez a vitória sorriu para os palancas que mesmo sendo alvos de muita contestação venceram.

Mateue Galiano, marcou o primeiro golo, minutos depois, para tristeza dos angolanos os Burkinabes empataram o jogo com um golo de belo efeito e que semdúvida vai para a galeria dos melhores do can. A selecção do Burkina Fasso, precionou o ultimo reduto angolano que limitava-se e teimava a defender junto da grande área. Contra a corrente e diante da avalanche e asfixia causada pelo adversário, Angola marca, através de manucho gonsalves o golo que ditou o desfeixo da partita.

Burkina Fasso 1- 2 angola.

Os três pontos conquistados, com muito sofrimento e garra, colocam Angola na primeira posição do grupo á frente da Costa do Marfim que venceu a selecção do Sudão, pela margem minimade uma bola a zero.

lito Vidgal e seus popilos estão de parabéns.

sábado, 21 de janeiro de 2012

ONDE PARAM OS TAXIS (CANDONGUEIROS)?

ONDE PARAM OS TAXIS (CANDONGUEIROS)?
Porquê não pensar em criar-se paragens e regras para os candongueriros?

Dentro dessa confusão quem paga é o cidadão.
 
A verdade doi e a realidade não tem preço, hoje mesmo, as 18h10, vivi uma cena sem igual, embora ter ouvido muitos relatos a respeito do assunto; saí do Cubico, subí num  (taxi) candongueiro, no aeroporto para os congolenses.

Um agente surgiu na área, o taxista desatou aos berros com o cobrador, " sai voado", havia veículos à frente e vinha o policia - parecia um filme; o taxista, aplicou retaguarda, rompeu os cones e quase que estantaneamente, diante do agente que desempunhava a arma e esgalhou, bazou, zarpou.
Fiquei estupefacto e aterrorizado, sorte não havia "engarrafamento"!No taxi os rumores, cochichos e reclamações não se fizeram esperar, a zombaria da vitória sobre o agente dava gloria ao motarista.
Onde devem, afinal, parar os candongueiros?É verdade que não há paragens para os candongueiros; sim, as existentes são para os autocarros; a regra do transito diz que os veículos devem parar na via, sempre a direita, desde que não haja sinalização que proiba tal procedimento. No entanto, onde não há sinalização está sempre um agente que representa proibição.
Onde... Porquê não pensar em criar-se paragens e regras para os candongueriros?

Dentro dessa confusão quem paga é o cidadão.

Até logo!
Carmota2012

domingo, 8 de janeiro de 2012

Amigo do Semba

 


ELIAS DA GRAÇA, fiel amante da múcica angolana, avalizou a primeira guitarra electrica do agrupamento “Os jovens do Prenda”. Seguiu os passos dos grandes mestres do Semba e dos géneros mais desenvolvidos da música angolana e, se em vida as oportunidades e as circunstâncias não lhe ditaram o esplendor, deixou obra que O imortaliza.
De muitos caminhos percorridos  em busca da concretização do sonho de um CD editado, o que não aconteceu por adversidades várias durante os trabalhos então en curso, Elias da Graça partiu  deixando-nos estes trechos em que se destaca o Semba. Como a principal linha de actuação musical e que felizmente foi possível resgatar.
Nesta obra, Elias da Graça deixa-nos temas que seguramente constituirão  sucesso e ultrapassarão O efémero para ficarem gravados em letras de ouro nas páginas da música angiolana.
Elias da graça, nasceu a 07 de Maio de 1947, na cidade de Dondo (município de Cambambe, província do Kwanza Norte) e sendo compositor tipógrafo de profissão (Fotocompositor) foi trabalhador de gráficas como a antiga Minerva e Litotipo.
O presente projecto discográfico recupera nove dos  dez temas musicais dum projecto  então partilhado com a ENDIPU, poucos meses antes do seu passamento físico.
A todos desejamos boa audição e fruição dapresente obra.
Dr. António fonseca.  

Amigo do Semba/ Kamba dia Semba
Makotas Homenagem de Elias da Graça é uma obra que deverá interessar a muitos críticos e apreciadores da música angolana. Ao recupra-la, procuro tornar público um trabalho que pelas suas caracteristicas e a sua mensagem, importa a muitos apreciadores da nossa música, pelo facto do seu autor já não fazer parte do mundo dos vivos.
A divulgação de uma obra artística, seja qual for o seu teor e área de arte, impõe um trabalho de marketig e imagem que sem a presença física do autor torna-se complicada. Deste modo, esta obra apresenta-se com o problema da ausêcia do seu criador e compositor.
Como todo e qualquer trabalho, exige custos para a sua divulgação e promoção a fim de vingar a sua produção, makotas, lançado a título postumo  está desponível à apreciação dos amantes do Semba.
É difícil falar pelosoutros, portanto, tomei a liberdade de escrever o que me veio a alma a pós ter ouvido o disco e refutado na sua teática. Elias da graça, apresenta nove temas em aborda diversas situações sociais como a relação familiar e a sua vivência quotidiana.
Está é a minha proposta para este início de 2012, visto que sua música apela aos sentimentos e refle a realidade de muitas famílias em Angola, em luanda e particularmente na sua terra natal (Dondo).
D´Graça, como era conhecido por muitos, era cristão metodista criado na missão evangélica do Dondo onde começou, muito cedo a cantar no cora; chegou a Luanda aos 10 aos anos, começou a tralhar aos 12 anos para ajudar seus pais. Passou por vários momentos tentando afirmar-se no panorama musical nacional, manteve durante muitos anos uma relação próxima com agrupamento como os jovens do prenda e outros grupos da época, conhecendo assim vários músicos que influenciaram e ajudaram a elevar o conhecimento da música anglana Urbana e tradicional,  passou várias vezes pelo “Pé no Palco” ( concurso musico- cutural do Ministério da Cultura, através da DNAC- direcção nacional de acção cultura), actuando nos vários centros recreativos numa época em que a música não era considerada uma profissão e que o papel do músico na sociedade, quase não tinha expressão. Sua persistencia, amor a arte e votade de dar a conhecer seu verdadeiro Dom, levaram-no a regressar depois de muitos anos parado com este projecto.
Passados cinco (5) anos de sua morte, vítima de cancro, recordá-lo através da sua música é um ponto de reflexão a todos que amou e sempre acreditaram no seu valor como homem de cultura e despotista( foi atleta federado, praticou Judo durante longo período da sua juventude, no Grupo Despotivo da Banca).
“EU AMO O SEMBA” D´Graça.
Até logo!
Carmota, 2012      

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

VIDA A DOIS



Se não fosse assim homem e mulher não seriam o completo complexo que é o casal...

VIDA A DOIS “ O Casamento”.

Como princípio básico, criado por Deus para a convivência salutar entre os seres vivos, o amor é a maior dádiva que o homem (obteve) recebeu desde a sua criação.
No amor se constrói a vida. A palavra como meio de expressão, apresenta-se como principal veículo pelo qual podemos emitir ideias e sentimentos. Existe uma fórmula para que isto se efectiva? Não e sim; porquanto ninguém se esforça a amar, mas a verdade é que o desamor com amor ganha fôlego, isto é verdade. Portanto, quando amamos alguém incondicionalmente, suscitamos neste ser “ pessoa” o despertar de um sentimento semelhante.
O amor, não é se não a partilha de tudo; seja amar é dar tudo sem exigir nada “em troca” porque o amor não exige mas espera reciprocidade, paciente e consciente pois que se esperarmos retorno como obrigação receberemos nada mais que desilusão.
A vida enquanto dom e dádiva somente se completa no amor. Ninguém vive só, isso é um dado adquirido e por muitos de nós constatado. Se assim fosse, Deus deixaria Adão sozinho no paraíso do Éden; de facto ele não estava só. Todos os outros seres viventes estavam com ele, o tinham como superior, contudo, era o único da sua espécie; não tinha par. Este facto levava-o a experimentar a solidão quando os outros reuniam-se a seus semelhantes.
Assim sendo, tendo em conta esta realidade, Deus providenciou o semelhante mais diferente para o homem. A mulher! Em tudo como ele mas diferente (saída de sua costela, não constituía um todo mas uma metade) porque só juntos constituíam o completo complexo que é o casal, o par humano perfeito – a palavra “mulher” é uma expressão única e como todo nome também foi criado pelo homem, quando lhe foi apresentada por Deus - Ambos “fundidos” (permitam o termo) se completam pois sós não cumprem o desígnio da criação.
A vida a dois é um complexo que nasce com cada homem, cada mulher e culmina como instituição. É a direcção para onde a nossa vivência social nos impele. Algo encarado como um dogma; e é verdadeiramente um dogma, puro e sagrado, sacramentado pelo casamento; instituição e pilar constituinte da célula básica da sociedade, a família.
No casamento reside, não só a ideia de partilha que cada homem tem dentro de si, mas também a razão que este mesmo homem enquanto ser humano é na sua essência. Dele nasce a família e a causa da existência de toda controvérsia social que se vive no seio da sociedade. No nosso país é comum a existência de lares monogâmicos onde a figura do pai, coadjuvado por sua esposa, conduz os filhos com todo o cuidado necessário para que estes cresçam sãos e capazes de aguentar a idade adulta onde terão de ser eles a guiar uma nova família!
A minha visão sobre o casamento é hoje, de certa forma, diferente daquela que tinha antes de viver com minha esposa, não tinha nem sabia como seria um lar, sobre tudo, como lidar  com crianças (filhos). Confesso que tinha inclusive medo porque a nossa sociedade não tem sabido aconselhar os novos casais. Digo isso porque o número de famílias separadas tende a aumentar a cada dia que passa. os jovens não têm tolerado as parceiras e as mulheres acham que podem fazer o mesmo que os homens. Dentro desta realidade e nem sempre respeitados ficam os filhos,sem norte e muitas vezes abandonados a sua sorte.
 Os únicos culpados do fracasso dos casamentos são somente os casais. Tudo porque não ensaiaram e não tomaram as devidas precauções para a nova vida que estavam a escolher. A má planificação durante o namoro tem como consequência um casamento fracassado e sem meios de retorno, com ódios e rancores a mistura.
Meu avô, dizia “não adianta namorar se não gostas da moça, porque ela gosta de ti,  ficará  grávida porque te quero. Mulher sabe o que quer mesmo quando criança". Acredito porque aquele velho sabia o que estava a dizer, a mulher sabe que o seu futuro está ligado a um homem que em princípio deve ser o seu amor, com quem vai casar e ter filhos. Já o homem, pensa em namorar e se poder ter todas as meninas da sua idade melhor; ter filho é uma questão de honra e não a direcção traçada pelo destino como fruto de um casamento responsável cujo o objectivo é gerar uma família com base no amor.
          Quando era jovem, isto é miúdo, mantinha dentro de mim um desejo muito grande em um dia poder ter uma esposa, mulher. Naquela altura, embora sem perceber muito bem o que podia implicar, era um desejo natural mas o maior de todos que um homem enquanto homem tem.
Este sentimento, que parece nascer com cada homem, é tão forte que acaba por ser concretizado quando menos esperamos. O desejo sexual é um impulso que carregamos em nós. Nada existe de tão forte e desestabilizador para um homem; capaz de o fazer correr os maiores riscos para satisfazer-lo . é como uma fome insaciável que se não for satisfeita não se cala.

Aqui notamos que a solidão de Adão, diante dos outros seres vivos, residia no facto de não ser completo, de precisar da outra parte, ou metade do todo.
Uma questão urge, porquê que há tantos casais a separar-se? Será que não existiu amor no namoro? Como se conhecerão? Não são amigos? Quanto tempo namoraram?
A única resposta que recebi duma senhora, casada a mais de 20 vinte anos, é que se os homens  não decidirem levar o casamento a sério, não haverá famílias organizadas porque as mulheres dependem dos maridos. Eles são a chave para este problema. Têm de tomar a decisão de conduzir suas famílias com seriedade e responsabilidade. Quanto as raparigas e esposas se não deixarem de imitar acabarão ser lar. Segundo minha entrevistada, o homem custa a tomar decisão mas quando a faz, faz mesmo.
 Assim sendo, o casamento é uma instituição social da qual depende a manutenção da sociedade!

Carmota,2012
  

SANEAMENTO BÁSICO



 Saneamento Básico

- O presente tema visa abordar a situação do saneamento básico na cidade de Luanda, particularmente nos municípios do Kilamba Kiaxi e do Rangel ( Golf 2 e Terra nova respectivamente).
1- Snopse
O Saneamento Básico da cidade de Luanda tem sido uma quebra cabeça para governantes e populações (populares). O lixo (Resíduos Sólidos, Águas Residuais e escoamento pluviométrico) permanece durante vários dias nas principais vias de acesso (tanto na zona urbana como na periferia).

2- Argumento
 Saneamento básico é a actividade relacionada com o abastecimento de água potável, o manejo de , águas pluviais colecta e tratamento de esgotos,, a limpeza urbana o manejo dos resíduos sólidos e o controle de pragas e qualquer tipo de agente patogénico, visando a saúde das comunidades.
A recolha do lixo, não depende somente do Estado; a sua materialização só será viável com acção de conservação do meio ambiente ou seja é um processo que apela a participação consciente dos cidadãos, nos bairros, comunas, municípios e por fim, na província.
O atraso na recolha destes resíduos provoca problemas de saúde pública porque afecta o ser humano e a biodiversidade devido aos elementos tóxicos que produz no ambiente.
A cidade hoje conta com mais de 3.000.000 de cidadãos oriundos das diversas províncias; muitos destes a procura de melhores condições de vida, oportunidades de emprego bem como fugir da guerra fratricida que abalou as estruturas do país durante cerca de 30 anos. Luanda, fruto deste êxodo cresceu desordenadamente, sem um plano director que pudesse permitir maior equilíbrio estrutural no que toca a sua arquitectura. Este motivo dificulta grandemente a recolha dó lixo em determinadas zonas da urbe.
Do ponto de vista social a limpeza, a higiene, o asseio, a cura, a reparação, pressupõem saneamento básico; a saúde como elemento preponderante a sobrevivência do homem depende do tratamento que este presta ao meio ambiente. A recolha de resíduos permite a manutenção da própria vida.
A cultura como agente de socialização, hábitos e costumes de um povo é um elemento chave no tratamento do meio; nos nossos mercados são comum encontra-se o lixo exposto em locais onde são comercializados bens alimentares. Os vendedores destes mercados informais não têm o hábito de colocar o lixo nos contentores e quando o fazem, a demora por parte da recolha obriga-os a depositarem fora destes.
Ao nível Politico urge o estabelecimento de uma agenda ambiental que proporciona o enriquecimento da capacidade do Estado, no âmbito da formação de quadros na recolha e no tratamento dos resíduos.
Do ponto de vista da economia é importante que o nosso país procure materializar os novos métodos de recolha, tratamento e gestão de resíduos sólidos para proporcionar melhor qualidade entre a sociedade e economia do ambiente; assim sendo, a busca de soluções inovadoras para a gestão integrada e sustentada dos resíduos (a reciclagem como meio de obtenção de recursos).
Tais facto, levam-nos a reflectir e procurar apresentar a importância de transformar o nosso tema em um produto audiovisual.

3-Proposta
O documentário pretende abordar a questão do saneamento básico na cidade de Luanda, em particular nos municípios do Kilamba Kiaxi e do Rangel (bairros do Golf 2 e Terra nova respectivamente); apresentando de forma objectiva a situação lastimável em que se encontram as ruas e vias principais, valas de drenagem e esgotos, bem como os mercados e praças nestas localidades da cidade.
Começaremos por captar imagens que retratam a realidade (depois de constatarmos em loco); hora de recolha dos resíduos sólidos, por parte das operadoras de limpeza licenciadas pelo Governo provincial, através da Elisal, enquanto parceiro oficial do estado.
Manteremos contacto (foram feito contactos) com as administrações dos dois municípios em questão para possíveis entrevistas de esclarecimentos sobre a situação do saneamento. Abordaremos os moradores destes municípios de forma a constatar qual o sentimento dos populares em relação a deficiente atitude das empresas subcontratadas para execução do trabalho de recolha de lixo nestas áreas.
Posteriormente, entrevistaremos um especialista em saúde pública e um sociólogo para nos falarem das consequências do atraso na recolha do lixo. De que forma estes atrasos e também a falta de organização e não cumprimento dos horários por parte dos populares prejudicam o trabalho da administração.
Finalmente, sonorizaremos o documentário e faremos a respectiva “locução off”.
3- Principais personagens do documentário
Lixo, Moradores, administradores, Agentes de limpeza.

4 - Fontes de Pesquisa
1- Fontes: Jornal de Angola: edições nºs 12210 , pag.5 cartas ao leitor( limpaza nas praças) e 12215, pag.30 ( recolha de resíduos sólidos)
2- Governo da província de Luanda. ( proposta para entrevista com algum responsável, técnico ligada a área de saneamento e recolha de resíduos sólidos).
3- Administrações dos Municípios do Kilamba kiaxi e do Rangel (  proposta para entrevista com alguns responsáveis do Golf 2 e Terra nova).
4- Entrevistas não programadas com munícipes (população residente).
5- Visita e recolha de informações no mercado dos congoleses (feita Sábado, 28/05/11 por Carlos mota).
6- Recolha de Imagens sobre a temática proposta nos locais a cima descritos.
5 – Pesquisas Prévias
- Visita e recolha de informações no mercado dos congoleses (feita Sábado, 28/05/11 por Carlos mota).

6 – Estratégias (s) de Abordagem
1ª estratégia de abordagem:
Procedimento Geral: A proposta é estar com uma equipe nos locais referidos e realizar gravações; acompanharemos personagens aleatórios em situação quotidianas e que, de alguma forma, nos remetam a questão central do documentário, o saneamento Básico, assim como situações periféricas. Entrevistas individuais: entrevistaremos o administrador da Terra nova, há muito morador do bairro, um dos organizadores do movimento juvenil e muitas campanhas de limpeza na área.
7 – Tratamento:
Exposição de como o documentalista pretende organizar as Estratégias de Abordagem no corpo do filme.
A apresentação pode ser feita livremente a partir de texto corrido ou em  bloco);
7. 1 - Exemplo de Tratamento de filme:
Abertura
Imagens de aglomerado de lixo.
Mostraremos detalhes das peças, seja de resíduos: O áudio desta abertura será uma mistura do som da sonorização. Mostramos indivíduos deitando lixo.
Situação 1
Imagens de resíduos sólidos (lixo).
Possíveis perguntas para administrador:
1 – Sr. Administrador o que esta na base da permanência dos resíduos sólidos no bairro durante vários dias?
2– Como pensa que esta situação possa vir a ser seleccionada? É possível adiantar prazos?
Programa -  Documentário : Saneamento Básico
DATA:25/05/11
Roteiro:, Eliana da Rosa, Nerónea Comboio          
Anotadora: Vanuza Gomes, Amélia F. dos Santos
Realizador (a): Carlos Mota
Ass. Realização: Domingos Vicente
Produtor Executivo: Rui Dias                                Produção: Conceição  Afonso
Estúdio: Exterior                                                                      Edição: 1

GUIÃO TÉCNICO: Saneamento Básico                                                                                                                                              
LUANDA, MAIO DE 2011



Carmota2012

A SORTE BUSCA-SE COM AUDÁCIA.

OU VAI OU RACHA!

Não será fácil mas ainda que ter de rachar a obra vai acabar!
Tem se dito por aí, quando se quer a todo custo alcansar determinado objectivo, "OU VAI OU RACHA!"
Já lá vão três anos desde que lançamos a primeira pedra para construção da nossa casa.
As dificuldades são enormes e aumentam a medida que a obra cresce; o material de apoio a construção oscila em função da estação ou situação do mercado. É muito complicado depender do salário, pagar renda e sonhar com uma casa em que podemos descansar acomodar a família e resonhar a vida.
A sorte protege os audases e se queremos é porque podemos lutar para alcansar tal meta.
O novo ano mostra-se promissor a pesar das incertezas quanto a realidade económica, situação da crise mundial e algum receio, fruto do que o mundo vive que sem dúvida abrangerá também  Angola.
Devagar o cagado caminha e fruto da sua resistêcia ao cansaço atinge, prudentemente, seu desejo primário; desse modo, cá vamos nós cansados mas resistente, inseguros mas crentes, mal pagos, de certo modo, mas humildes e expectantes quanto a nova realidade económica.
Não pretendemos desanimar, não queremos ser pessimistas, não esperamos insucessos mas sabemos que ganhar e perder fazem parte deste jogo onde é vencedor quem transpõe com sucesso cada segundo, cada batalha, cada tristeza e fracasso mas, no entanto, sorri alegre com as vitórias e cré na mudança.
Cada passo um objectivo, cada objectivo uma conquista, cada conquista uma reflexão para novas acções medidas e comedidas à dimenssão da nossa realidade.
" ter sorte não é esperar que algo aconteça a nosso favor é antes buscar com audácia e prudência o bem, para nós e todos que nos circundam"; palavras que li, algures num livro a alguns anos. A sorte depende do sortudo, sua audácia e prudência levam-no a estar no sítio certo e no local certo para que determinado fenomeno aconteça a seu favor;  por exemplo: se Pedro não estivesse a pescar no dia em jesus passou, não subiria em seu barco naquele fatídico dia que não havia pescado, logo, não haveria de receber do mestre a ordem para lançar a rede ao mar (contra sua vontade) e obter assim a maior pescaria da sua vida (enquato pescador), tão pouco o seguiria crendo na sua obra, negado-o por três vezes e nem seguer receberia a chave da igfreja tornando-se o primeiro Papa da histório do cristianismo; não seria Santo nem mandava a chuva que a todos molha.
Olhando para esta realidade e para os factos antecedentes a determinado fenomeno, bom ou mau para alguem, conclui que nossa ousadia, teimosia, prudência e audácia concorrem para o bem ou o mal que nos acontece.
portanto, saber andar como dizem os kotas, ouvir e ver bem ajuda a atrair a sorte.
Se não estivesse vivo, não diria-vos a sorte busca-se com audácia e prudência!
É novo, é bom, só exige cuidaos! 
Ou vai ou racha, 2012!
Até logo!
Carmota

A casa própria, Um mito da nossa realidade!

COMENTÀRIOS: O PAÌS 27/08/11
A casa própria, Um mito da nossa realidade!
Os jovens angolanos não estão habilitados a concorrerem para obtenção dessas residências. Deste modo, o sonho da casa própria não é ainda um facto para quem ganha um, dois ou mesmo cinco salários mínimos sem que tenha outros rendimentos. Assim sendo e tendo em conta a realidade da juventude como sabemos, não será possível, já nesta fase do projecto a aderência porque fica longe do alcance dos humilde e parcos salário do qual muitos usufruem.
Talvez com o suporte do governo, como tem se estado a dizer, apoiado pelos Bancos e tendo como avalista as empresas. Nossa esperança de vida ronda os 53 anos, a maioria dos que pretendem habilitar-se a estas moradias têm mais de trinta e renda baixa. Como será esta coisa? Só há casas para ricos na cidade do Kilamba!
Prefiro continuar a minha humilde obra, não deverei ninguém e dormirei tranquilo. Contudo, bem haja ao governo, ao menos está a tentar alguma coisa, oxalá não seja mais um NOVA VIDA! 
Meu kota Luís, é bom saber que alguém que durante muito tempo geriu o "JA", conhece bem a nossa realidade e os nossos governantes, olhe para realidade com olhos do povo. Digo isto, porque estás certo ao dizer que " infelizmente não temos sido grande exemplo no capítulo das boas acções em prol das grandes maiorias". Mas estou céptico quanto ao desfeixo desta página chamada "CIDADE DO KILAMBA", temos de estar atentos porque vício não acaba do dia para noite!

domingo, 1 de janeiro de 2012

Não somos eternos!

A um palmo da falha!
Desde o primeiro dia que tomei conhecimento da contratação de um francófono como seleccionador nacional de basquetebol, disse que não daria certo.
Um francófono que não domina a língua portuguesa para orientar atletas que não dominam o francês... a comunicação com certeza encontraria muitas barreiras. A tradução e interpretação por parte do tradutor, sua consequente transmissão aos jogadores poderia, como vimos, não espelhar o que o treinador pretendia. Outra questão reside no facto do Francês se ter mostrado muito exigente para um grupo que mal conhecia. Os jogadores deixaram de acreditar Nele no jogo contra o Senegal em que perdemos por mau uso das peças que tinha. Contudo, o seu afastamento suscita muitas questões: quem o contratou, por acaso, se informou diante dos atletas e do público quanto a possível contratação desse senhor? Prós e contras? Ouviu quem e quando?
Há a necessidade de tornar pública a acção dos nossos dirigentes para evitarmos constrangimentos.
Se desejamos manter nosso nível, covém que sejamos sérios, responsáveis e prudentes nas nossas acções.
A FAB, já precisa reestruturação, o tempo diz tudo. Não somos eternos! 
AFROBASQUETE 20011