A um palmo da falha!
Desde o primeiro dia que tomei conhecimento da contratação de um francófono como seleccionador nacional de basquetebol, disse que não daria certo.
Um francófono que não domina a língua portuguesa para orientar atletas que não dominam o francês... a comunicação com certeza encontraria muitas barreiras. A tradução e interpretação por parte do tradutor, sua consequente transmissão aos jogadores poderia, como vimos, não espelhar o que o treinador pretendia. Outra questão reside no facto do Francês se ter mostrado muito exigente para um grupo que mal conhecia. Os jogadores deixaram de acreditar Nele no jogo contra o Senegal em que perdemos por mau uso das peças que tinha. Contudo, o seu afastamento suscita muitas questões: quem o contratou, por acaso, se informou diante dos atletas e do público quanto a possível contratação desse senhor? Prós e contras? Ouviu quem e quando?
Há a necessidade de tornar pública a acção dos nossos dirigentes para evitarmos constrangimentos.
Se desejamos manter nosso nível, covém que sejamos sérios, responsáveis e prudentes nas nossas acções.
A FAB, já precisa reestruturação, o tempo diz tudo. Não somos eternos!
AFROBASQUETE 20011
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